16/07/2019
Câmara Municipal de Nova Luzitânia participa de desfile cívico
A Câmara de Nova Luzitânia teve uma linda participação no Desfile Cívico de aniversário de cidade que aconteceu no último dia 30 de junho, levando o tema “Mulher na política, elas podem, o país precisa”, onde homenageou as 11 mulheres que passaram pela história política da cidade.
Maria da Glória Silvério (in memoriam) - Vereadora
Edwiges Malavazi Cavalini - Prefeita e Vereadora
Deuda Fernanda Maiaroti - Vice-Prefeita
Neuza Ap. Março de Moraes - Vereadora
Jesuína da Silva Rojas - Vereadora
Vilma Mazetti - Vereadora
Carmelinda Marani de Moraes (in memoriam) - Vereadora
Rose Aparecida do Nascimento - Vereadora
Vanderli Veiga Vasques - Vereadora
Maria Ozilda Pereira de Freitas - Vereadora
Meire Rosi do Nascimento - Presidente da Câmara
História das mulheres na política
Com a emancipação político administrativa em 1965, a primeira mulher a ser eleita no município foi Maria da Glória Silvério, como vereadora em 1977, e foi também a primeira presidente da Câmara Municipal em 1979.
Em 1993 assume a primeira prefeita do município, Edwiges Malavazi Cavalini, em 2009 tivemos a primeira vice-prefeita, Dra. Deuda Fernanda Maiaroti. Atualmente a Câmara Municipal é composta por nove vereadores, e a mulher é representada no Poder Legislativo pela senhora Edwiges Malavazi Cavalini e a senhora Meire Rosi do Nascimento, sendo a atual presidente da casa, e a segunda na história do município.
Há 87 anos houve a conquista do voto feminino, mas somente há 54 anos os direitos e obrigações eleitorais foram plenamente igualados entre homens e mulheres.
O Brasil mudou as leis para aumentar o número de mulheres na política, agora é obrigatório que os partidos destinem pelo menos 30% do orçamento a candidaturas femininas, isso refletiu no aumento de 51% de deputadas federais e 35% estaduais nas últimas eleições.
As mulheres são maioria da população, maioria do eleitorado, mas somente 15% das mulheres são representadas na câmara dos deputados e senado federal, e apenas 13,5 % nas Câmaras Municipais.
Quem mais perde com a baixa representação política feminina é a nação brasileira, porque a representação das mulheres na política é fundamental, tanto para que atuem em suas próprias lutas, quanto para, equilibrar os espaços e as relações de poder, pois estudos mostram que quando as mulheres possuem maior representatividade política, mais recursos são investidos em saúde e educação e há menos corrupção nos governos.
É preciso que as instituições e a nação olhem e apoiem mais as mulheres na política, a presença feminina nesse campo traz benefícios para toda a população.
Vitórias das mulheres brasileiras na história:
• conquistaram o direito de voto em 1932;
• passaram a ser maioria da população a partir da década de 40;
• elevaram a esperança de vida e já vivem, em média, sete anos a mais que os homens;
• aumentaram a participação no mercado de trabalho;
• diminuíram os diferenciais salariais;
• são maioria da população economicamente ativa;
• avançaram nos esportes e chegaram a conquistar mais medalhas de ouro do que os homens nas Olimpíadas de 2008 e 2012;
• chegaram à presidência do Supremo Tribunal Federal em 2006;
• e à presidência da República em 2010.
Apesar de todas essas conquistas, um fato muito triste ainda assola nosso país, a cada um minuto uma mulher sofre algum tipo de violência.
“Lugar de mulher é onde ela quiser, como quiser, e com quem quiser. Não existe um lugar para mulher, todo lugar é dela”.
AGRADECIMENTOS:
- Fazenda Santa Ernestina – carreta e trator
- Motorista: Lucas
- Crianças levando a faixa: Ariadne, Ana Lívia e Sofia
- Crianças na carreta: Yasmin e Bianca
- Funcionários da Câmara: Elton, Franco, Regina, José Augusto, Vanessa, o Vereador Caíque, e Tereza da prefeitura.